quinta-feira, 29 de maio de 2014

Como esta se sentindo hoje?

Faz uns dias que a Lalá tem dado ênfase no que estamos sentindo:
 - "olha papai, a mamãe esta tisti" ou " - olha mamãe, o papai tá eliz"

Então resolvi ensinar a ela o que podemos sentir através de flash cards com robôs. Foi bem legal e filmei um pouco desta apresentação para vocês - acho que o vídeo fala por todo o Post.


A apresentação dos sentimentos é importante para se expressar e entender o outro.

Os flash cards retirei de um grupo de homeschooling e posso mandar por e-mail caso alguém queira - só deixar o e-mail nos comentários!

=)

Iniciando as letras

Sei o quanto este tema é polêmico e o quanto eu posso ter chateação por mostrar aqui um pouco disso, mas não vou divulgar muito esta postagem, rs, então espero que eu não seja tão bombardeada assim de comentários negativos, chega de bla bla bla e vamos lá:

Lala sabe a, e , i , o , u - ela sabe falar sequencialmente, quase nada reconhecer (fora o A). Ela já entendeu que podemos ler, tanto que "finge" a leitura dos livros e sempre quando tem alguma palavra (propaganda, nome, nos livros) ela arrisca dizer qual letra é: "olha mãe um E, um I" mas quase nunca acerta. Estava esperando um tempo para começar a ensinar esta parte - mais pelos outros do que por ela, porque tem uma teoria doida que diz que a alfabetização acaba com a infância (enfim, discordo porque minha infância foi bem além da minha alfabetização.. brinco com tinta até hoje e talz, mas não quero entrar nesta discussão agora).

- olha o quanto tenho que me justificar por algo que eu gosto, ela gosta e nos sentimos bem! Essa mania de tratar todo individuo e toda criação como algo único e como a criação de sí como a melhor, enfim. -

Aí hoje tomei coragem e mostrei 3 letras que tem no nome dela:
O A (que ela já sabe), o L e o R.

Só comentei o que é o A, o que é o L, o que é o R, pegou muito rápido (para ver o quanto ela estava já curiosa a respeito!)

Ela curtiu, escondia o A e falava: achou o A! olha mamãe, o A de abelha!
Escondia o R e falava: olha mãe! o Erê...
Escondia o L e falava o L de Lalá... É o L de lalá!

E brincou um tempão com as letras. Sabe, eu tenho medo de forçar a barra - como achei que seria o caso - mas como ela absorveu tão rápido, não acredito que tenha sido o caso. Pelo contrário, ela já estava pedindo muito.

Então iniciamos as letras e pretendo levar até o final do ano. Vamos ver como vai ser... - se pressa, sem forçar nada - óbvio.

E galeria de fotos do momento:




segunda-feira, 26 de maio de 2014

Estilizando camiseta para o papai

Ontem fizemos uma limpeza no armário e tinha umas camisetas brancas manchadas.  Aí surgiu a ideia de estiliza-la(s):
Primeiramente pensei nas tintas bastão - porque não suja muito e seca rápido e deixei o ambiente preparado:


Quando ela chegou ficou empolgadíssima com a ideia de fazer um presente para o papai e já começou a trabalhar:



Logo ela já começou a querer sujar as mãos, pegar, brincar...


E a mamãe que não consegue ficar só participando entrou na brincadeira e já começou a escrever e fazer os desenhos não abstratos, rs


E toda camiseta que se preze, precisa da assinatura de seus criadores e não satisfeita só com as tintas de bastão, pediu as tintas guache também - disponibilizei só o vermelho:




Limpando a mão para continuar os desenhos com as tintas bastão:


Depois dela brincar bastante - 1 hora e pouco - deixei secando e a noite já pudermos usar:

E como resultado o papai feliz com o nosso presente, feito pela gente: 

<3 ownnn...

E lalá usando, porque ela fica "binita" com a arte dela:


=)


A volta da escola: exercício da calma para o sabor da experiência.

A escola da Lalá fica uns 10 minutos de casa a pé (isso porque não temos carro), com ela fica mais ou menos há 40 minutos de distância. Mas isso tudo tem uma rotina e um valor muito grande para ela e o meu papel é respirar e deixa-la explorar - e ensinar quando solicitado.

Saímos da escola e já nos deparamos com uma clínica veterinária e várias casas com cachorro, dois pequenos e um grandão. Invariavelmente latimos e demos ênfase como o cachorro grande é realmente muito muito gandi (um Dog Alemão), ao virar a esquina nos deparamos com flores pequenas que as vezes tem estes "gametas" (posso chamar assim?) que dispersam com o vento - ou o sopro. E quando achamos um é uma alegria, assopramos até desprender tudo, é muito legal!


Passamos por uma descida, na qual apostamos corrida de mãos dadas, ao pararmos existe várias "uvas japonesas" no chão (deve ser época), comentamos sobre as uvas japonesas, pegamos algumas que tenham sido salvas por pés apressados e continuamos a nossa caminhada:

 Atravessamos ruas olhando para os dois lados, observamos números de telefone e passamos por uma faculdade que tem um desenho que achamos igual o papai (olha o papai!), comentamos que estamos com saudades do papai e começa-se um diálogo de como foi o meu dia e como foi a escola dela - normalmente 3 ou 4 frases sucintas - e logo estamos cantando borboletinha, marcha soldado ou músicas que ela lembra - ela sempre escolhe. Quase terminando a subida, existe um pipoqueiro e em volta vários pombos - olha mamãe o pombo - e tentamos pegar o pombo, mas nunca conseguimos.


                                       

Atravessamos a rua, passamos pela farmácia, subimos na balança, nos pesamos algumas repetidas vezes até o sinal abrir e passarmos. Encontramos um vão de escada, que dá para descansar um pouco antes de continuarmos, e sentamos:

Balança-se os pés, fazemos comentários sobre as pessoas que passam (normalmente respondendo a elas algo perguntado), descansamos, respiramos e continuamos o caminho, agora na descida corremos um pouco (1,2,3 e já!)...

Atravessamos a rua e damos de cara com a quintada. Tantas frutas! Dizemos os nomes delas e contamos quantas tem (ou as vezes é só olha outra banana, outa banana, outa banana...)

continuamos descendo a rua, passamos por um restaurante na qual o vidro reflete nossa imagem e nos divertimos um pouco com caretas e linguas, entramos na nossa rua - um verdadeiro estacionamento de carro - e falamos as cores dos carro (olha mãe o carro preto, o carro verde..)


Antes de chegar em casa normalmente nos encontramos com a gatinha Mia, paramos para acaricia-la durante alguns minutos e aí sim, chegamos em casa - quase - porque ainda paramos nos registros da água e contamos os degraus das escadas para descer:


Isso todos os dias, com pequenas variações.

O porque coloquei nossa rotina de volta a escola aqui?

Porque tem tudo haver com passar um tempo com os filhos da melhor forma possível - acredite se quiser, eu acordei 6 da manhã, faculdade, ando 5 km por dia - por que eu tenho que, e não porque quero - tenho que fazer trabalho, entregar trabalho (trabalho com pesquisa), tenho uma pilha de roupa para passar, mais louça e infinidades de coisas para casa - mas SEMPRE me reservo estes 40 minutos de passeio com ela. É o horário que ela mais absorve as coisas na prática e o momento na qual eu me mantenho mais calma - longe do mundo corrido - é bem um exercício para mim - da calma - e ela experimentando os diversos sabores da vida real.

Vale a pena tentar um dia não "andar rápido" quando estiverem com as crianças, elas descobrem um mundo que nunca paramos para ver.

E hoje vai ter mais uma postagem de arte. Aguarde.

sábado, 24 de maio de 2014

Como nasceu este blog?

Resolvi escrever um texto - em um blog com tantas atividades!
Para explicar um pouco como surgiu o blog, porque surgiu e que benefícios nos trouxeram:

Lalá foi para a "creche' aos 4 meses. 2 vezes por semana. Foi uma dor imensurável deixa-la assim tão cedo longe de mim - mas foi necessário.
O tempo passou rápido e eu sentia que não estava aproveitando ela como deveria. Os dias seguiram e quando ela fez 1 ano e 7 meses tirei ela da escola.
No começo foi bem desafiador ter o que eu sempre quis - ficar com ela o dia inteiro - e lidar com isso de forma saudável e enriquecedora para nós duas.

 Eu não queria deixa-la em casa AO meu lado, eu queria ficar COM ela.

No início tive contato com o método Montessori e um grupo bem legal de homeschooling.
Estudei bastante as duas coisas antes de começar - desde as implicações, o porque de fazer cada coisa, o que era para a idade, como saber o interesse dela, como ela demonstrava estar pronta para aprender algo... junto com a fase que seguia um pouco de irritação - de não saber fazer as coisas.
 
Foi aí que comecei a ensina-la primeiro a fazer coisas do cotidiano - colocar um sapato, usar a faca, tomar líquido em copo de vidro, subir escadas e tudo que ela tinha interesse em aprender - inclusive a lavar a louça - o que tornava as coisas bem menos perigosas para ela (logo que ela já aprendeu a lidar com estes objetos) e percebi que cada vez mais ela tornava curiosa perante as coisas que EU fazia no cotidiano e queria imitar (varrer a casa, escrever, pintar (eu gosto muito de artesanato), tocar instrumentos (em casa tocamos piano, clarinete e violão) e coisas do NOSSO cotidiano), o resultado foi imediato, toda a irritação que ela tinha transformaram-se em satisfação pessoal, liberdade (sim! Liberdade porque ela podia cada vez mais fazer sozinha o que queria) e aguçava mais a curiosidade.

Foi assim que começamos o aprendizado em números (ela olhava as placas de taxi perto de casa e perguntava o que eram aqueles desenhos, começou a perceber que ela tinha dois pés e o gato quatro patas.), as cores (adjetivos para identificar os objetos com mais facilidade), cheio e vazio (comendo uvas ela já percebeu que as cascas eram diferentes das uvas inteiras), desenho, tinta (porque realmente é divertido e sempre usamos artes em casa) e muita brincadeira com água (era calor!), entre outras tantas.

É sempre bom refrisar, de que a criança se diverte quando aprende. Se ela não se divertir, ela não vai fazer, não vai responder. A criança é sincera.

Os dias ficaram mais calmos, rendiam mais, ela dormia melhor e ficamos mais próximas e confidentes (começamos a conversar mais e o vocabulário dela deu um BUM! naquela época), eu da mesma forma me sentia mais realizada como mãe.

No dia primeiro de janeiro fiz este blog com a intenção de acumular nossas atividades para quem pudesse querer buscar ideias (logo que para mim foi difícil esta busca)

Passaram-se 6 meses e a Lalá voltou para uma escola conforme os meus "ideais" da instituição escola - ou ao menos mais próximo disso.

Foi por aí que entrei em uma escola e tirei a prova de que atividades acalmas as crianças, deixam elas mais realizadas e felizes. Quando cheguei na escola, as crianças choravam para entrar e queriam sair mais cedo. Quando comecei as "atividades" lúdicas (muita tinta, geleca, água) elas começaram a entrar na escola sozinhas e nem percebiam a hora de irem embora.

Acabei que adorando esta experiência, mas meu dia estava sendo ver minha filha dormindo quando eu saía e quando eu chegava - no total deu 1 mês - e desisti para voltar a ficar com ela e a faculdade.

Comecei a separar todas as tardes para passar um tempo COM ela - muitas vezes brincando de cabeleleiro, carrinho, memória...- e outras tanto com atividades com material reciclável e os que mostro aqui - SEMPRE divertindo. Foi aí que meu marido a noite queria entrar na "dança" e começamos a fazer experiências científicas - que é o que ele gosta e se diverte - assim a família inteira ficou reunida em torno do BRINCAR - o aprender é terciário, logo que antes sempre vem a curiosidade.

E aos poucos estamos caminhando. O blog e a página do facebook estão crescendo e estou bem empolgada com tudo isso, porque não só esta me fazendo feliz e realizada (como alguém que descobre o que sempre quis fazer na vida e não sabia o que era, sabe?), como eu sei que esta fazendo um bem danado a Lalá e nossa relação familiar.

E eu só tenho que agradecer por todo o apoio que ando recebendo.

É como se eu estivesse com um recém-nascido: empolgada e com medo ao mesmo tempo; medo dos comentários negativos, mas convicta e feliz de que estou no melhor caminho para nós.

E é isso! =)










sexta-feira, 23 de maio de 2014

brincando com cola e fazendo um tapete sensorial =)

Hoje Lalá pediu para "brincar" com a cola (tipo bastão), eu sem ideia nenhuma - gente, acontece - cortei uns pedaços de E.V.A e ensinei ela a passar a cola. 
No final da postagem eu coloco um videozinho - nada demais tá? - dela colando os pedaços de E.V.A.

 Então eu usei:
Papel sulfite, pedaços de E.V.A e cola bastão.

A atividade toda durou 15/20 minutos.


Primeiro passando cola:



 
colocando no papel:

A colagem ficou mais ou menos assim:






No fim, virou uma bagunça,  como sempre! e o papel cheio de E.V.A virou um tapete sensorial para os pés:
E os pés, um papel para o E.V.A.
Foi bem legal! 



E o vídeo, com ela colocando os E.V.A (s) no chão, ouvindo música da Radio Radinho (conhecem?):





quarta-feira, 21 de maio de 2014

bexiga e feijão =)

Na verdade essa não era para virar uma atividade de blog, era só uma forma que eu precisava distraí-la para estudar e não é que deu Tão certo, mas tão certo que ela simplesmente brincou durante um tempão sozinha - tempão mesmo, mais de hora/ hora e meia, que tinha que vim para o blog!

Eu só ensinei ela a colocar o feijão dentro da bexiga, o resto foi ela que inventou :)

(Ah! No final da postagem, eu mostrei a ela as fotos e ela pediu para brincar de novo - e esta brincando! )

A ideia inicial era que ela colocasse os feijões dentro das bexigas - e demorasse muito para isso - no fim ela fez e repetiu algumas vezes este "exercício" de cordenação:
 (podemos ver pelas bexigas de diferentes cores) Essa foto foi mais para mostrar o nosso gato Plínio Miau dormindo enquanto ela brinca - sempre do lado.

Enchendo a bexiga vermelha - que foi usada na experiência do Post passado (aí a reutilização!)
 Depois de encher as bexigas, ela esvaziava no potinho (chacoalhava até cair o feijão)

E de novo - com a bexiga amarela

Ela também fazia montinhos com os feijões e espalhava e novamente refazia os montinhos...


Deu para trabalhar a coordenação, o sensorial( a bexiga abaixo na mão dela, era gostoso de apertar - diferente) o conceito de cheio e vazio (bexiga cheia, pote vazio, bexiga vazia, pote cheio...).


Só tomar cuidado com feijões por serem pequenos e podem ser enfiados em orifícios como nariz e boca.
Ficar de olho e conversar com as crianças de que esse é para brincar com as mãos *-*.

Espero que gostem e compartilhem! =)




terça-feira, 20 de maio de 2014

Experiência - UAU! O ar existe!

Essa experiência foi bem mais rápida do que imaginei - também não é trabalhosa.

Ela se animou, mais durou pouco- digo uns 7, 8 minutos no Total da brincadeira.

Vamos precisar de:

Garrafa PET
Tesoura para fazer um furo na garrafa (ou faca).
Massinha (ou fita crepe, ou argila, ou ambos),
canudo (este eu peguei em um barzinho, rs)
corante (de preferência, eu usei tinta na falta de corante)
Um recipiente para "jorrar a água".

Problema maior desse tópico vai ser as fotos que foram tiradas com meu celular que esta muito lerdo, mas acredito que vai dar para entender tudo certinho - qualquer coisa escreva!

 Materiais:


Na garrafa fazemos o furo e colocamos o canudo, para manter o canudo colocamos a massinha - ou a fita crepe, assim:

Depois enchemos a garrafa com água e corante e enchemos a bexiga, e encaixamos ela no bico da garrafa, assim:

E o que vai acontecer é isso - imediatamente - 

Enquanto encher a bexiga é bom ir falando que você esta colocando ar dentro da bexiga e quando coloca a bexiga na garrafa, que o ar esta saindo da bexiga e empurrando a água para fora - através do canudo. Assim dá noção de que o ar, também ocupa "espaço".

=)






sexta-feira, 16 de maio de 2014

Papel Machê e a participação em cada processo...

Há! Papel machê! Quem nunca fez ou brincou quando criança?

Nós começamos esse trabalho na terça feira - pasmem! - mas a demora foi mais conciliação de horários do que realmente o tempo de espera.

Eu particularmente gostei de fazer este "papel" porque dá para colocar a criança em todos os processos de fabricação, rs, e eles se entretém muito! Se for contar todas as horas que essa atividade durou (juntando), deu 3-4 horas.

Fase 1:

Picotar o papel e deixar de molho na água por 12 horas ou mais.
O papel pode ser praticamente qualquer um (jornal, papel higiênico...), usamos folha de revista:



Mexendo na água com o papel, a textura é gostosa e dá para brincar bastante:


Fase 2:

Tirar o papel da água, amassar bem com as mãos e colocar em um outro refratário seco - para o auxílio, pode-se usar uma peneira. Recomenda-se deixar um pano sempre perto para ir limpando os respingos - muitos - de água.




Nessa foto a Lalá já esta na fase 3, enquanto o pai continua a peneirar os papéis que faltam - esta vendo no refratária roxo as bolinhas de papel?
Fase 3:

Então, nesta fase pega-se estas bolinhas e transforma ele em vários pedacinhos - com as mãos mesmo. eu coloquei um pano em baixo para ajudar a absorver o líquido:

Triturando "a massa" de papel



Lalá fazendo a sua parte:

Fica mais ou menos assim:

Fase 4:

Colar cola aos poucos, misturar com as mãos até ter a consistência - quase - de uma massinha:



Fase 5 e final:

Modelar o que quiser e deixar secar para depois pintar!

Aqui usamos uns olhinhos também - mas não é necessário:

Cada um com sua escultura:



=)

Agora as esculturas estão secando, assim que secar iremos pinta-las e mostra-las lá na nossa página!

Gostou?! compartilhe!

Obrigada pela visita!

Qualquer dúvida, fique a vontade de comentar!