Síndrome dos pais com bebê - quase- independente.
E o grito da independência já ecoava em meus ouvidos á alguns meses, na qual, ingenuamente eu chamava de Terrible two.
Pouco - ou quase nada- reparei que as suas maiores reivindicações era fazer as coisas sozinha - Simples!
Colocar um sapato, acertar um canudinho no buraco, descer escadas, cortar a comida com faca ou até mesmo escolher sua roupa (básico!) e suas tais "birras" em lugares públicos e casas de amigos e parentes (que graças foi poucas) são só sua forma de falar "não! eu quero ficar mais!", "não! eu sei brincar com isso sem quebrar" e "não, já estou cansada, quero ir embora!"
Gosto de dizer que aqui trabalhamos em cooperativa, ninguém tem autoridade, são todos da mesma família, todos tem voz e todos devem ser ouvidos. Do discurso a prática, pouco estava notando que existia uma grande diferença. Avergonha - sim ela - fazia com que na frente dos outros eu pouco escutava o que a Laura tinha a dizer - ou fazer - a respeito do que estávamos fazendo. Mesmo sabendo que estava em uma casa - por exemplo - de autoridade dos pais, e mesmo sendo óbvio que esse sistema - mesmo nessa casa- estava falido - eu fingia que tinha autoridade como mãe, e a Laura fingia que sabia disso. Porque ambas sabem, que ambas se graduaram como mãe e filha no mesmo dia e que ninguém era "autoridade" naquele lugar, era simplesmente eu desrespeitando sua vontade. (verdade seja dita).
Depois do "mini curso" que fiz sobre montessori, comecei a pensar em muita coisa - e muita ainda não resolvida - principalmente na minha relação com a Laura.
Desde o dia que me mudei e que estou praticamente 100% do tempo com ela, já vejo grande modificações. Ela esta obviamente mais segura, menos chorona e estressada, mais sociável e mais feliz (também não sabia que era possível, rs), sem contar que esta com um incrível vocabulário, crescendo exponencialmente dia a dia - e falando mãe mil vezes mais também, rs.
Já do meu lado, estou mais empolgada com a vida, mais segura também e progredindo nos quesitos que eu sou muito ruim: paciência e foco.
Hoje passeamos pelo bairro - conhecemos as lojas e as academias - e voltando para casa comecei a ensinar as coisas cotidianas, para cada vez mais ela conseguir não só berrar pela independência, mas fazer as coisas independentemente.
Ensinei a colocar e tirar o sapato, a cortar coisas com faca, a acertar o canudinho em um buraco, segurar copo de vidro com as duas mãos, coisa que ela já fazia, mas com uma mãe nada confiável atrás - e a descer a escada com segurança (subir ela já sabia seguramente).
Fazemos as coisas tão repetidas vezes e a tanto tempo que até esquecemos que aprendemos essas coisas e que devemos ensinar. Depois dessas modificações totalmente básicas, diminuiram e muito os berros por indepêndencia e iniciou-se a real independência. E fica aqui, uma mãe, saudosista,do seu bebê da sua filha quase independente.
Termino, deixando uma pequena sequência de fotos, da minha pequena descendo as escadas de "bundinha", com segurança e sozinha:
Pouco - ou quase nada- reparei que as suas maiores reivindicações era fazer as coisas sozinha - Simples!
Colocar um sapato, acertar um canudinho no buraco, descer escadas, cortar a comida com faca ou até mesmo escolher sua roupa (básico!) e suas tais "birras" em lugares públicos e casas de amigos e parentes (que graças foi poucas) são só sua forma de falar "não! eu quero ficar mais!", "não! eu sei brincar com isso sem quebrar" e "não, já estou cansada, quero ir embora!"
Gosto de dizer que aqui trabalhamos em cooperativa, ninguém tem autoridade, são todos da mesma família, todos tem voz e todos devem ser ouvidos. Do discurso a prática, pouco estava notando que existia uma grande diferença. Avergonha - sim ela - fazia com que na frente dos outros eu pouco escutava o que a Laura tinha a dizer - ou fazer - a respeito do que estávamos fazendo. Mesmo sabendo que estava em uma casa - por exemplo - de autoridade dos pais, e mesmo sendo óbvio que esse sistema - mesmo nessa casa- estava falido - eu fingia que tinha autoridade como mãe, e a Laura fingia que sabia disso. Porque ambas sabem, que ambas se graduaram como mãe e filha no mesmo dia e que ninguém era "autoridade" naquele lugar, era simplesmente eu desrespeitando sua vontade. (verdade seja dita).
Depois do "mini curso" que fiz sobre montessori, comecei a pensar em muita coisa - e muita ainda não resolvida - principalmente na minha relação com a Laura.
Desde o dia que me mudei e que estou praticamente 100% do tempo com ela, já vejo grande modificações. Ela esta obviamente mais segura, menos chorona e estressada, mais sociável e mais feliz (também não sabia que era possível, rs), sem contar que esta com um incrível vocabulário, crescendo exponencialmente dia a dia - e falando mãe mil vezes mais também, rs.
Já do meu lado, estou mais empolgada com a vida, mais segura também e progredindo nos quesitos que eu sou muito ruim: paciência e foco.
Hoje passeamos pelo bairro - conhecemos as lojas e as academias - e voltando para casa comecei a ensinar as coisas cotidianas, para cada vez mais ela conseguir não só berrar pela independência, mas fazer as coisas independentemente.
Ensinei a colocar e tirar o sapato, a cortar coisas com faca, a acertar o canudinho em um buraco, segurar copo de vidro com as duas mãos, coisa que ela já fazia, mas com uma mãe nada confiável atrás - e a descer a escada com segurança (subir ela já sabia seguramente).
Fazemos as coisas tão repetidas vezes e a tanto tempo que até esquecemos que aprendemos essas coisas e que devemos ensinar. Depois dessas modificações totalmente básicas, diminuiram e muito os berros por indepêndencia e iniciou-se a real independência. E fica aqui, uma mãe, saudosista,
Termino, deixando uma pequena sequência de fotos, da minha pequena descendo as escadas de "bundinha", com segurança e sozinha:
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